Conheça as novas regras para prorrogação do auxílio doença
Novos procedimentos para o agendamento de perícia relativa à solicitação de prorrogação do auxílio doença já estão em vigor, confira.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; e
Decreto nº 9.104, de 24 de julho de 2017.
O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 9.104, de 24 de julho de 2017, e considerando a necessidade de instituir novos procedimentos para os pedidos de prorrogação dos benefícios de auxílio-doença de que tratam os §§ 8º e 9º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, incluídos pela Lei nº 13.457, de 26 de junho de 2017, complementarmente ao estabelecido na Resolução nº 97/INSS/PRES, de 19 de julho de 2010, resolve:
Art. 1º Fica estabelecido que os Pedidos de Prorrogação – PP dos benefícios de auxílio-doença, realizados no prazo estabelecido no inciso I do § 2º do art. 304 da Instrução Normativa - IN nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, devem observar os seguintes procedimentos:
I - quando o tempo de espera para realização da avaliação médico-pericial for menor que trinta dias, a avaliação será agendada, aplicando-se as mesmas regras do PP, inclusive gerando Data de Cessação Administrativa - DCA, quando for o caso; e
II - quando o tempo de espera para realização da avaliação médico-pericial ultrapassar trinta dias, o benefício será prorrogado por trinta dias, sem agendamento da avaliação médico-pericial, sendo fixada DCA, exceto se:
a) a última ação foi judicial;
b) a última ação foi de restabelecimento; e
c) a última ação foi via Recurso Médico (seja via rotina de Recurso ou via rotina de Revisão Analítica, após o requerimento de Recurso).
§ 1º Após a segunda solicitação de prorrogação do caso elencado no inciso II do caput, obrigatoriamente será agendado o exame médico pericial.
§ 2º No período com fixação de DCA, caso o segurado sinta-se apto, poderá retornar ao trabalho sem necessidade de nova perícia médica, formalizando o pedido de cessação do benefício na Agência da Previdência Social de manutenção do seu benefício.
§ 3º Não caberá PP quando o benefício possuir marcação de agendamento de avaliação médico-pericial.
§ 4º Em quaisquer dos casos dispostos nos incisos do caput, findo o prazo de prorrogação, caso o segurado sinta-se apto, poderá retornar ao trabalho sem necessidade de perícia médica.
Art. 2º O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência - Dataprev adotarão as medidas necessárias para o cumprimento desta IN.
Art. 3º Esta IN entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ORLANDO RIBEIRO CARDOSO
4 Comentários
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Estão fazendo de tudo para afundar o trabalhador! Agora essa, beneficiários têm 3 direitos de prorrogação. Isso é uma bestialidade sem fim, contra os beneficiários da Previdência Social, eles estão fazendo de tudo para cancelar o benefício das pessoas, como se pode calcular uma doença, quando chega no último pedido de prorrogação, se o beneficiário não recuperou a sua capacidade, ele pede outro benefício. Cara que inventa uma coisa dessa, não deve ter amor a ninguém, se a pessoa chega na última prorrogação não está doente e tem que ser conclusivo, então que aposenta o beneficiário, mas não, tem que abrir outro benefício. É lamentável a deturpação destas mentes malignas e perversas, que fazem de tudo para não dar o direito das pessoas, dentro da Previdência, com relação a benefícios, uma vergonha...acorda Brasil. continuar lendo
Tenho uma dúvida!
O que deve ser feito em um caso quando a perícia foi marcada pra uma data superior a que foi dada o laudo médico ? continuar lendo
Nesse caso tem que solicitar um novo laudo médico próximo a data estabelecida para fazer a perícia no Inss. Foi assim que fiz. continuar lendo
Não deveria se chamar "Previdência Social", o correto é a previdência do capeta! continuar lendo